Felipe Rezende

(Salvador, 1994)

Articula atrás do desenho e da pintura em território comum um conjunto de interesses que vão de cenas do seu cotidiano até referências provenientes da literatura de ficção, cinema e elementos da cultura pop, construindo arranjos narrativos que refletem seus trânsitos e convívios, operando entre imaginação e testemunho, ficção e a realidade. Projetos selecionados incluem residências artísticas no Instituto de Arte Contemporânea de Ouro Preto, no programa Pivô Pesquisa e mais recentemente na URRA, em Buenos Aires, Argentina. Exposições coletivas incluem o 7º Prêmio EDP nas Artes (artista premiado) no Instituto Tomie Ohtake, São Paulo (2020), Encruzilhada no Museu de Arte Moderna da Bahia (onde passou a integrar o acervo em 2021), w Los gestos del trabajo, parte da Bienal Sur em Tucumán, Argentina (2022). Realizou, entre outras exposições  individuais, Lonjuras, parte do 33º Programa de Exposições do Centro Cultural São Paulo (2024).

Henrique Reis

(Macajuba, 1995)

Trabalha sobretudo com desenho e pintura, encontrando na representação da Mata Noturna um espaço para discutir existências periféricas, violência, tensionamentos da vida interiorana e noções de sertão. Projetos selecionados incluem as residências Rasgo, na galeria Cañizares, e F(r)icções, organizada pelo Intervalo Fórum de Arte, ambas em Salvador, além de participações anuais nos Salões da EBA entre 2019 e 2024.

Luiz Marcelo

(Pilão Arcado, 1989)

Desenvolve pesquisa em arte a partir da memória coletiva e suas densidades - como alicerce e metodologia de ensinamentos e encantamentos incorporados nos saberes orais e práticas cotidianas circulares. Com uma produção principalmente voltada à performance, modela territórios e cria imagens utilizando o corpo como suporte para tencionar pautas urgentes. Participou, entre outros projetos, das exposições coletivas Ounjé – A comida dos orixás, no SESC Ipiranga, São Paulo, com curadoria Ayrson Heráclito e Maria Lago, e Estratégias para o contorno, na Galeria Dona Amélia, SESC Petrolina, Pernambuco, com curadoria Ariana Noala, Hélio Menezes, Rafael Pinto e Leonardo Moraes.

Mari Ra

(Cotia, 1996)

Se vale da pintura para criar micro-narrativas que renegociam repertórios formais e códigos visuais conhecidos em um sintetismo pictórico próprio. A partir do estudo de determinados elementos — que podem ir do corpo humano, de fantasias populares e de objetos cotidianos até a paisagem e a arquitetura — suas obras cruzam geometria e livre imaginação, transfigurando grandes massas de cor e jogos de forma e contraforma em composições visualmente magnéticas, ora mais sugestivas, ora mais abstratas. Projetos selecionados incluem participações em mostras coletivas como Contra-flecha, na Galeria Almeida & Dale (2023) e 17º Abre Alas, na Gentil Carioca (2022); presença em salões nacionais como o 46° SARP - Salão de Arte de Ribeirão Preto Nacional-Contemporâneo, no MARP (2021) e o 17° Salão Ubatuba de Artes Visuais (2021); além de residências artísticas no programa L.O.T.E. da Unesp (2017 e 2018).

Ronald Borges Junior

(Salvador, 1997)

Transita entre linguagens, do desenho à fotografia, passando pela escultura, enquanto explora personagens, formas e sátiras decorrem por paisagens presentes nas suas vivências e andanças pelo sertão, em especial o conjunto ambiental e arquitetônico que cerca toda região do Piemonte Norte do Itapicuru, Bahia, região onde cresceu. Projetos selecionados incluem as exposições individuais Síntese, no Espaço Cultural Mãe Zuza, em Campo Formoso, e Ojú, no Palacete das Artes, Salvador.

Sarah Hallelujah

(São Paulo, 1979)

Opera principalmente por meio de fotografia, cerâmica e instalações. Em seus trabalhos tenciona a ideia de natureza, território, matéria e corpo, buscando dissolver a ideia de lugar, espaço, território e paisagem, e problematizando essas categorias por meio de gestos de manipulação de diversas substâncias que identificam territórios específicos. Doutora em Poéticas Visuais pelo PPGAV/UFRGS (2023), participa constantemente de exposições individuais, coletivas e salões de arte, a exemplo da II Trienal de Luanda em Angola, e em 2008 foi uma das artistas premiadas no Salão de Artes Visuais de Itabuna. Atualmente é professora de cerâmica e performance no curso de licenciatura em Artes Visuais da Universidade Federal do Vale do São Francisco (CARTES – UNIVASF).

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