No campo gráfico, especificamente, nas técnicas tradicionais da gravura artística, temos várias possibilidades, na fertilidade do fazer, podemos seguir com a forma ensaiada e praticada nos diversos atos e modalidades do processo ou romper alguns limites, o gosto e busca pelo equilíbrio, observar com atenção todo o percurso de criação, acaba sendo uma meta para muitas pessoas.
Na pesquisa da artista gravadora Milena Ferreira, percebo esse rumo, no labor do ambiente gráfico, sua atenção aos questionamentos que surgem com a dinâmica do estúdio, sempre respeitando o espaço na prática e alcance de um método, uma forma de construção original e surpreendente em cada etapa. As suas “pequenas“ reflexões sobre o material, transformam a produção no máximo da sua exigência, na modelagem do seu conceito, algo que a gravadora busca com muita investigação e dedicação.
A sua influência no “modus” da nossa escola, a escola baiana da gravura, essa forma de se envolver com a máquina de impressão, fica evidente na mancha das suas estampas, a força da “gráfica” está presente, a marca no papel pesado, os seus ruídos, as construções e desconstruções (essas, sem dúvidas e rompendo com a dificuldade oferecido pela matéria), onde tudo se transforma em criação, em suas séries, em sua obra gráfica.
Evandro Sybine

sem título
Baixo relevo em Tetra Pak, 34×49cm
2020
Baixo relevo em Tetra Pak, 34×49cm
2020







Segue um tempo sem legenda
Litografia, 35,5x48cm
2019
Litografia, 35,5x48cm
2019

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Litografia, 35,5x48cm
2019
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2019

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2019
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2019