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10.01.2024


Na primeira edição receberemos Milena Ferreira com a performance “Ação social: Emissão de identidade_vencida”, nascida da reflexão sobre o que é ser artista visual no Brasil, e as implicações da construção dessa imagem. Produzida a partir de um "documento oficial" deteriorado, tomado pelo tempo, invalidado socialmente, a identidade emitida na ação joga com a inversão dos dados oficiais para legitimar a existência de cada artista a partir de seu trabalho e seus interesses.

Mas atenção! Durante a ação serão entregues as identidades solicitadas através de formulário disponibilizado pela artista durante o mês de dezembro, e por isso não será possível solicitar a emissão no local.

17.01.2024


Na segunda edição do programa nos encontraremos com Isabela Seifarth para a inauguração do mural “Escola Brasil”, que passa a ocupar a fachada da galeria, dividida em três painéis, somando uma área de 136 metros quadrados de pintura.

O mural dá continuidade a uma série de narrativas imagéticas da brasilidade popular que Isabela vem trabalhando nos últimos anos, onde o povo e o seu cotidiano viram protagonistas das composições. Com uma pesquisa que se inicia no arquivo público da cidade de São Félix-BA, a artista toma como referência fotos de inaugurações de escolas na zona rural da cidade, cruzando-as com elementos por vezes ficcionais, entre coqueiros, pássaros, bandeiras e selos, aspirando a um Brasil profundo transformado pela educação.

24.01.2024


Na terceira edição se junta ao projeto Lia Cunha, novo nome no catálogo da galeria. Com uma prática que explora, entre outras linguagens, performances voltadas para a câmera e publicações, Lia exibe o curta "Conversas com Barranco", composto em rede de sensibilidades multiespécie, em fluxos com cogumelos Psilocybe Cubensis e outros entes mais-que-humanas que habitam o Barranco. Com trilha sonora de João Milet Meirelles o filme foi produzido em super8 e exibido no Festival Inflamável (Santa Catarina, 2023),  fazendo ecoar questões como: De que forma podemos experimentar o corpo como um território de encontro? Como conduzir um processo artístico colaborativo com quem estamos acostumados a chamar de natureza?

A obra é um desdobramento da pesquisa de mestrado da artista e estabelece um diálogo com o livro-objeto “Etnografia do Barranco”, criado durante o período de quarentena, em isolamento social, quando buscando fazer amizade com a mata, a artista inicia alguns exercícios de aproximação com o Barranco vizinho, através da coleta de amostras botânicas para a criação de fotogramas em cianotipia, compondo registros fotográficos e desenhos com lápis carvão.  

31.01.2024


Para fechar o nosso Programa de Verão, recebemos Pedro Marighella e a performance “Selo”, na qual o artista faz versões de capas de discos da Axé Music, propondo novas composições gráficas para clássicos da música baiana, e assume o papel de DJ para uma sessão desses clássicos em vinil.

A ação é motivada pela experiência histórica da Bahia no circuito da música brasileira a partir da década de 1980, principalmente durante a ascensão do samba-reggae e da Axé Music, e toma as capas de discos como um campo em que artistas gráficos baianos, imersos em um ambiente de convergência multidisciplinar e ao mesmo tempo carente de espaços expositivos, puderam experimentar e dar visibilidade, viabilidade e permanência para suas produções, conquistando mais influência no imaginário público do que obras tomadas como relevantes no circuito das artes visuais.

O jogo aqui proposto entre as músicas originais e as releituras gráficas das capas incorpora novas ambiguidades a títulos e letras do Olodum, Banda Mel, Sarajane, entre outros, fazendo um balanço sobre os modelos fomentados pelos negócios da música baiana, e se materializa em uma coleção de trabalhos em serigrafia com tiragem limitada.


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