Plano Inclinado

A coleção Plano Inclinado reúne em uma caixa especial seis crônicas gráficas sobre Salvador criadas a partir da experiência de oito artistas contemporâneos em diálogo com a cidade onde nasceram, se criaram ou ainda vivem. Nas páginas desses gibis, seja a partir de um olhar mais naturalista ou de encantamento pelos mistérios da vida, o centro, as praias e as avenidas engarrafadas de Salvador surgem como cenário na busca de diferentes personagens pelo seu lugar no mundo.

Fazem parte da coleção Plano Inclinado:
01. Azul, de Maria Mariô
02. Detour, de Felipe Rezende
03. Hoje tem, de Clara Cerqueira e Túlio Carapiá
04. Macala, de Zé de Rocha
05. Quanta, de Daniel Farias e Igor Souza
06. Urubu reis, de Aju Paraguassu

ISBN 978-65-86679-11-3
6 gibis | 23x16cm | 24 páginas p&b | miolo em offset 90gr e capa em triplex 250gr | canoa e grampo | luva especial de colecionador em triplex 300gr | 1ª edição, 2023


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Azul

Texto e arte de Maria Mariô

Azul conta a história de Janaína, uma jovem curiosa que ama o mar desde pequena, graças à influência de seus avós, pescadores e comerciantes no mercado do peixe, no Rio Vermelho. Com o passar do tempo, os fortes laços entre eles e a vida marinha vão se estreitando e dando margem a um mistério profundo, cheio de saudades de casa.

ISBN 978-65-86679-07-6
23x16cm | 24 páginas p&b | miolo em offset 90gr e capa em triplex 250gr | canoa e grampo

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Detour

Texto e arte de Felipe Rezende

Em Detour a Cidade da Bahia se levanta num precoce rebuliço de sábado. O compasso da rotina faz sempre parecer que todo dia é dia de serviço, mas naquele sábado excepcional, a realidade era outra. Enfim um sábado livre. Quando se está sempre ocupado, não se sabe o que fazer com o tempo livre.

ISBN 978-65-86679-10-6
23x16cm | 24 páginas p&b | miolo em offset 90gr e capa em triplex 250gr | canoa e grampo

Hoje tem

Texto de Clara Cerqueira e arte de Túlio Carapiá

Hoje tem é uma HQ inspirada nas noites de verão de Salvador, construída através de desenhos de observação, ilustrações e registros textuais feitos pelos autores, assíduos frequentadores da vida noturna da cidade. A narrativa propõe historietas assanhadas e um tanto ébrias, em um passeio amoroso por esta que é, afinal, a nossa capital da pegação.

ISBN 978-65-86679-08-3
23x16cm | 24 páginas p&b | miolo em offset 90gr e capa em triplex 250gr | canoa e grampo

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Macala

Texto e arte de Zé de Rocha

Macala vaga pelas ruas de uma cidade destruída, repleta de veículos incendiados, barricadas, prédios e monumentos em chamas, recolhendo objetos diversos que encontra pelo caminho. Em paralelo, fragmentos de conversas, mensagens de aplicativo e entrevistas de televisão dão pistas do que aconteceu: colapso ecológico, social ou econômico, revolução ou a implantação de um regime autoritário?

ISBN 978-65-86679-05-2
23x16cm | 24 páginas p&b | miolo em offset 90gr e capa em triplex 250gr | canoa e grampo

Quanta

Texto de Daniel Farias e Igor Souza, arte de Igor Souza

Quanta é um passeio. Um convite a um mergulho numa praia do Rio Vermelho. É enxergar no grão de areia a onda partícula de luz e som que preenche o invisível do silêncio. A origem da vida prenhe, o indivíduo e o rompimento. É a entrelinha da conversa. É escutar e observar as frequências. E poder ler nas águas de Salvador possíveis micro diálogos com o oceano.

ISBN 978-65-86679-09-0
23x16cm | 24 páginas p&b | miolo em offset 90gr e capa em triplex 250gr | canoa e grampo

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Urubu reis

Texto e arte de Aju Paraguassu

Urubu Reis é um passeio pelo céu mais azul da América do Sul com quem vê de perto o resíduo humano. Um observador que avoa praguejando a vida, recolhendo as mortes.
Tudo vai mal... tudo. Mas ainda tem água, ainda tem vida, camará!

ISBN 978-65-86679-06-9
23x16cm | 24 páginas p&b | miolo em offset 90gr e capa em triplex 250gr | canoa e grampo

Maria Mariô

Maria Mariô (Salvador, 1999) é artista visual e se aventura por diversas linguagens, como graffiti, pintura e ilustração, em uma abordagem tropical, baiana e psicodélica. Para ela, a arte começa fora, passa por dentro e reverbera como existência e resistência, para alcançar e transformar o que há ao redor. Projetos selecionados incluem trabalhos para marcas como 99Táxi, Esporte Clube Bahia, Ipanema e Intimus. Ilustrou os livros “A menina e o céu azul” de Paula Brito (editora Autografia, 2018) e “Baiana” de Tina Bautista (publicação independente, 2022).

Felipe Rezende

Felipe Rezende (Salvador, 1994) trabalha sobretudo com a pintura, o desenho e suas possibilidades expansivas, constituindo um encontro com o cotidiano e elementos nele contidos. Artista premiado na 7ª edição do Prêmio EDP nas Artes, tem uma obra na coleção permanente do Museu de Arte Moderna da Bahia. É autor de "Territórios movediços" (Incubadora de Publicações Gráficas, 2018) em parceria com Luma Flôres, "Paisagens ensolaradas" (a margem, 2019) e "Viagem" (a margem, 2020).

Clara Cerqueira e Túlio Carapiá

Clara Cerqueira (Salvador, 1987) é professora de línguas, tradutora e membro do Coletivo Brasil, projeto desenvolvido em parceria com a revista franco-canadense Sens Public. Tem traduções publicadas em revistas universitária em diversos estados do país e no exterior.

Túlio Carapiá (Salvador, 1981) é designer gráfico e artista visual. Atualmente é infografista e ilustrador do Jornal A Tarde e da revista Muito. Já ilustrou dezenas de livros, revistas, trabalhos publicitários, além de ter suas obras autorais expostas no Brasil e no exterior.

Trabalhando em parceria desde 2018, a dupla é autora do livro de artista "Vagalume" (Incubadora de Publicações Gráficas, 2018) e da história em quadrinhos "Clara Zombie" publicada na revista Giby volume #1 (Editora Quadriculando, 2021).

Zé de Rocha

Zé de Rocha (Cruz das Almas, 1979) é artista visual e parte da polissemia da palavra risco para criar trabalhos gráficos, principalmente desenhos à carvão e grafite. Premiado em diversos salões regionais no Brasil, incluindo a IX Bienal do Recôncavo, seu currículo conta ainda com participações em importantes mostras nacionais como a III Bienal da Bahia, o 64º Salão de Abril, Arte Pará 2016 e o 15º Salão da Bahia. É autor dos livros de artista "Noite" (RV Cultura e Arte, 2016) e "Noites cinzas" (Incubadora de Publicações Gráficas, 2020).

Igor Souza e Daniel Farias

Igor Souza (Salvador, 1981) atua como artista visual, roteirista e diretor de audiovisual. Afora as exposições individuais apresentadas em Salvador, Igor já teve suas obras expostas em Berlin, Porto, Nova York, Paris e Moscou. Experiências em audiovisual incluem as animações "Entroncamento" (2017), "Aventuras de Amí" (2018) e “Tom Tamborim” (2023), além do premiado documentário "Diário de Classe" (2017), todos criados em parceria com Maria Carol. É co-autor do livro de artista “TRES” (Caderno Listrado e RV Cultura e Arte, 2011), produzido em parceria com Fiona Kelly, e da novela gráfica “Rocha Navegável”, roteirizada por Fábio Costa e finalista ao Prêmio Jabuti na categoria História em Quadrinhos, em 2021.

Daniel Farias (Recife, 1985) é pernambaiano, ator e poeta. É autor dos livros de poesia “Backup” (Nave, 2015) e “O Tempo da Coisa” (Gris, 2019), este com versão para o teatro dirigida por Jackson Costa. É também autor da peça teatral “Paquiderme” presente no livro “Núcleo de Dramaturgia” (Sesi, 2014). Juntamente com Caio Rodrigo e Ian Fraser recebeu o prêmio Braskem 2021 de Teatro pelo texto da peça “Ensaio para uma Redenção”. Tem participado de diversos eventos literários como artista, mestre de cerimônias e mediador, com destaque para Flipelô, Virtualidades e Farpa, todos pelo Sesc. E integra ainda a coletânea “Sangue Novo” (Escrituras, 2011).

Aju Paraguassu

Aju Paraguassu (Aracaju, 1988) é filha da Chapada Diamantina, neta do Paraguassu, cria de Salvador, baiana, ativista, mensageira visual em plena retomada afro-indígena. Graduada em Design, se fez diretora de arte em diversas experiências, buscando aliançar poética e propósito. Fundadora e parte da Editora Tiragem, laboratório de livro independente da Escola de Belas Artes da UFBA focado em publicações experimentais desde 2013. Ilustrou o livro  “Sejamos Todos Feministas” da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi, numa edição infanto-juvenil (Companhia das Letrinhas, 2021) e mais recentemente tem trabalhado como diretora de arte e curadora na 4ª edição da Revista Miolo.