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Mari Ra

Cotia, 1996
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︎PLATIBANDAS
Mari Ra se vale da pintura para criar micro-narrativas que renegociam repertórios formais e códigos visuais conhecidos em um sintetismo pictórico próprio. A partir do estudo de determinados elementos — que podem ir do corpo humano, de fantasias populares e de objetos cotidianos até a paisagem e a arquitetura — suas obras cruzam geometria e livre imaginação, transfigurando grandes massas de cor e jogos de forma e contraforma em composições visualmente magnéticas, ora mais sugestivas, ora mais abstratas.

Projetos selecionados incluem participações em mostras coletivas como “Contra-flecha”, na Galeria Almeida & Dale (2023) e “ 17 Abre Alas”, na Gentil Carioca (2022); presença em salões nacionais como o46° SARP - Salão de Arte de Ribeirão Preto Nacional-Contemporâneo, no MARP (2021) e o 17° Salão Ubatuba de Artes Visuais (2021); além de residências artísticas no programa L.O.T.E. da Unesp (2017 e 2018).
Mari Ra uses painting to create micro-narratives that renegotiate known formal repertoires and visual codes in their own pictorial synthesis. From the study of certain elements — which can range from the human body, popular fantastic tales and everyday objects to landscape and architecture — her works combine geometry and free imagination, transfiguring large masses of color and games around form and counterform into  visually magnetic compositions, sometimes more suggestive, sometimes more abstract.

Selected projects include participation in group exhibitions such as “Contra-flecha”, at Galeria Almeida & Dale (2023) and “17 Abre Alas”, at Gentil Carioca (2022); presence in national exhibitions such as the 46th SARP - Salão de Arte de Ribeirão Preto Nacional-Contemporâneo, at MARP (2021) and the 17th Salão Ubatuba de Artes Visuais (2021); in addition to artistic residencies in L.O.T.E. program from Unesp (2017 and 2018).


Obras disponíveis









(...) me deparo com esses pequenos quadros de Mari Ra que guardam dentro de si contornos, rasgos de uma coisa a ser decifrada, sentida. São partes, bandas, o lado de dentro de um gesto cirúrgico; curvas e cores que se bifurcam. Tenho vontade de juntar essas pequenas curvaturas, ondas e pedaços, para tentar entender o que se esconde por detrás desses cortes, mas é impossível tornar palpável o efeito que essas ondulações/dobras me trazem. Os quadros de Mari Ra são marcados por um corte, uma lâmina que possibilita ver o interior de algo que é muito íntimo e singular. Talvez a artista esteja sempre nos doando a possibilidade de olhar de perto aquilo que ocorre depois do corte, da fratura. Aprendi vendo esses pequenos quadros que há cor e vida nos pedaços das coisas. Os pedaços também constroem pequenas narrativas, como se as partes convidassem o espectador a decifrar o movimento que passa por dentro de uma inofensiva “Goela” exposta ou de uma “Fruta cortada ao meio”. Cortar, expor, olhar. Posicione o seu olhar sobre esses cortes e perceba que ali também há algo que deseja ser visto.

Rosana Junqueira na ocasião da exposição Abstrato/Abstrações, na Galeria Cañizares



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