Pedro Marighella
Salvador, 1979︎
Pedro Marighella tem como principais interesses o olhar sobre processos culturais, sociais e históricos, com destaque para o potencial crítico da diversão. Mestrando em Artes Visuais e Graduado em Artes Plásticas pela Escola de Belas Artes - UFBA, desenvolve projetos em artes visuais, design e música.
Participou de residência na ARCO 08 (Madrid, Espanha) e Nam June Paik Award (Colônia, Alemanha) em 2010 como membro do coletivo GIA. Premiado na 10a Bienal do Recôncavo, ganhou residência na Accademia de Belle Arti di Brera, Milão. Projetos selecionados incluem um trabalho comissionado para a 3a Bienal da Bahia, 2014; uma apresentação individual na sessão Brasil Contemporâneo, da ArtRio em 2018, e outras mostras individuais e coletivas, dentre elas a mostra A Nova Mão Afro Brasileira, Museu Afro Brasil, 2013, e Axé Bahia no Museu Fowler (UCLA), em 2018. Selecionado como um dos 30 artistas finalistas do Prêmio Marcantônio Vilaça/2019, participou de mostra coletiva.
Segundo Emanoel Araújo, seus trabalhos refletem “um artista voltado a registrar a multidão imaginária de uma grande cidade, um turbilhão de gente que se aglomera em ação, uma metáfora política com ritmos, formas, linhas, massas, para falar da paranoia de um mundo em transformação crescente e desesperado”. Sobre sua produção mais recente, para o curador Uriel Bezerra “Pedro se junta a todos aqueles que nas praias, ladeiras e avenidas encontram na diversão, na dança ou mesmo no ócio uma subversão consciente ou não dos usos do espaço urbano. Um estado no qual misturam sonho e ruína, cultura e barbárie”.
Em 2020 participou de Drawing Room Lisboa e passou a integrar o acervo permanente do Masp - Museu de Arte de São Paulo, com trabalho comissionado no contexto da exposição Histórias da Dança.
Participou de residência na ARCO 08 (Madrid, Espanha) e Nam June Paik Award (Colônia, Alemanha) em 2010 como membro do coletivo GIA. Premiado na 10a Bienal do Recôncavo, ganhou residência na Accademia de Belle Arti di Brera, Milão. Projetos selecionados incluem um trabalho comissionado para a 3a Bienal da Bahia, 2014; uma apresentação individual na sessão Brasil Contemporâneo, da ArtRio em 2018, e outras mostras individuais e coletivas, dentre elas a mostra A Nova Mão Afro Brasileira, Museu Afro Brasil, 2013, e Axé Bahia no Museu Fowler (UCLA), em 2018. Selecionado como um dos 30 artistas finalistas do Prêmio Marcantônio Vilaça/2019, participou de mostra coletiva.
Segundo Emanoel Araújo, seus trabalhos refletem “um artista voltado a registrar a multidão imaginária de uma grande cidade, um turbilhão de gente que se aglomera em ação, uma metáfora política com ritmos, formas, linhas, massas, para falar da paranoia de um mundo em transformação crescente e desesperado”. Sobre sua produção mais recente, para o curador Uriel Bezerra “Pedro se junta a todos aqueles que nas praias, ladeiras e avenidas encontram na diversão, na dança ou mesmo no ócio uma subversão consciente ou não dos usos do espaço urbano. Um estado no qual misturam sonho e ruína, cultura e barbárie”.
Em 2020 participou de Drawing Room Lisboa e passou a integrar o acervo permanente do Masp - Museu de Arte de São Paulo, com trabalho comissionado no contexto da exposição Histórias da Dança.
Pedro Marighella's main interests are looking at cultural, social and historical processes, highlighting the critical potential of entertainment. Master’s student in Visual Arts and graduated in Fine Arts at the Escola de Belas Artes - UFBA, he develops projects in visual arts, design and music.
He was part of residencies at the context of ARCO 08 (Madrid, Spain) and of Nam June Paik Award (Cologne, Germany) in 2010 as a member of the collective GIA. Awarded at the 10th Bienal do Recôncavo, was granted a residency at the Accademia de Belle Arti di Brera, Milan. Selected projects include a commissioned work for 3rd Bienal da Bahia, in 2014; a solo presentation at Brasil Contemporâneo section at ArtRio 2018; and other solo and group exhibitions such as A Nova Mão Afro Brasileira, Museu Afro Brasil, 2013, and Axé Bahia at the Fowler Museum (UCLA), in 2018. Selected as one of the 30 finalists in the Marcantônio Vilaça Award, in 2019, he also participated in that group exhibition.
According to Emanoel Araújo, his works reflect “an artist that aims to register the imaginary crowd of a large city, a whirlwind of people who crowd in action, a political metaphor with rhythms, shapes, lines, masses, to speak of the paranoia of a world in growing and desperate transformation ”. About his most recent production, to curator Uriel Bezerra “Pedro joins all those who on the beaches, hills and avenues find in fun, in dance or even in leisure a subversion conscious or not of the uses of the urban space. A state in which dream and ruin, culture and barbarism merge”.
In 2020, he participated in Drawing Room Lisboa and joined the permanent collection of the Masp-Museu de Arte de São Paulo, with a commissioned work in the context of the exhibition Histórias da Dança.
He was part of residencies at the context of ARCO 08 (Madrid, Spain) and of Nam June Paik Award (Cologne, Germany) in 2010 as a member of the collective GIA. Awarded at the 10th Bienal do Recôncavo, was granted a residency at the Accademia de Belle Arti di Brera, Milan. Selected projects include a commissioned work for 3rd Bienal da Bahia, in 2014; a solo presentation at Brasil Contemporâneo section at ArtRio 2018; and other solo and group exhibitions such as A Nova Mão Afro Brasileira, Museu Afro Brasil, 2013, and Axé Bahia at the Fowler Museum (UCLA), in 2018. Selected as one of the 30 finalists in the Marcantônio Vilaça Award, in 2019, he also participated in that group exhibition.
According to Emanoel Araújo, his works reflect “an artist that aims to register the imaginary crowd of a large city, a whirlwind of people who crowd in action, a political metaphor with rhythms, shapes, lines, masses, to speak of the paranoia of a world in growing and desperate transformation ”. About his most recent production, to curator Uriel Bezerra “Pedro joins all those who on the beaches, hills and avenues find in fun, in dance or even in leisure a subversion conscious or not of the uses of the urban space. A state in which dream and ruin, culture and barbarism merge”.
In 2020, he participated in Drawing Room Lisboa and joined the permanent collection of the Masp-Museu de Arte de São Paulo, with a commissioned work in the context of the exhibition Histórias da Dança.
Obras disponíveis
Múltiplos
série Selo, objeto de Pedro Marighella
Informações técnicas:
apropriação do disco em vinil “Semente” (Chiclete com banana, 1984), capa em serigrafia sobre papel, envelope interno em serigrafia sobre papel, envelope externo em polipropileno, série de 5 cópias (2/5) numeradas e assinadas. 30x30x1cm. 2024.
série Selo, objeto de Pedro Marighella
Informações técnicas:
apropriação do disco em vinil “O Movimento” (Olodum, 1993), capa em serigrafia sobre papel, envelope interno em serigrafia sobre papel, envelope externo em polipropileno, série de 5 cópias (2/5) numeradas e assinadas. 30x30x1cm. 2024.
Informações técnicas:
apropriação do disco em vinil “O Movimento” (Olodum, 1993), capa em serigrafia sobre papel, envelope interno em serigrafia sobre papel, envelope externo em polipropileno, série de 5 cópias (2/5) numeradas e assinadas. 30x30x1cm. 2024.
série Selo, objeto de Pedro Marighella
Informações técnicas:
apropriação do disco em vinil “O Bicho” (Ricardo Chaves, 1992), capa em serigrafia sobre papel, envelope interno em serigrafia sobre papel, envelope externo em polipropileno, série de 5 cópias (2/5) numeradas e assinadas. 30x30x1cm. 2024.
série Selo, objeto de Pedro Marighella
Informações técnicas:
apropriação do disco em vinil “História do Brasil” (Sarajane, 1987), capa em serigrafia sobre papel, envelope interno em serigrafia sobre papel, envelope externo em polipropileno, série de 5 cópias (3/5) numeradas e assinadas. 30x30x1cm. 2024.
Informações técnicas:
apropriação do disco em vinil “História do Brasil” (Sarajane, 1987), capa em serigrafia sobre papel, envelope interno em serigrafia sobre papel, envelope externo em polipropileno, série de 5 cópias (3/5) numeradas e assinadas. 30x30x1cm. 2024.
série Selo, objeto de Pedro Marighella
Informações técnicas:
apropriação do disco em vinil “Asa de águia” (Asa de águia, 1988), capa em serigrafia sobre papel, envelope interno em serigrafia sobre papel, envelope externo em polipropileno, série de 5 cópias (4/5) numeradas e assinadas. 30x30x1cm. 2024.
Informações técnicas:
apropriação do disco em vinil “Asa de águia” (Asa de águia, 1988), capa em serigrafia sobre papel, envelope interno em serigrafia sobre papel, envelope externo em polipropileno, série de 5 cópias (4/5) numeradas e assinadas. 30x30x1cm. 2024.
série Selo, objeto de Pedro Marighella
Informações técnicas:
apropriação do disco em vinil “Força Interior” (Banda Mel, 1987), capa em serigrafia sobre papel, envelope interno em serigrafia sobre papel, envelope externo em polipropileno, série de 5 cópias (5/5) numeradas e assinadas. 30x30x1cm. 2024.
Informações técnicas:
apropriação do disco em vinil “Força Interior” (Banda Mel, 1987), capa em serigrafia sobre papel, envelope interno em serigrafia sobre papel, envelope externo em polipropileno, série de 5 cópias (5/5) numeradas e assinadas. 30x30x1cm. 2024.
“
Nas composições dos desenhos da série Mata, Pedro Marighella sugere as interações e asfricções entre os foliões assim como as dinâmicas de inclusão e exclusão que emergem
no carnaval de Salvador e que são encarnadas pela separação do cordão de delimitação do
bloco. Com intuito de ressaltar o potencial crítico da diversão, o artista isola e redesenha,
a partir de imagens próprias e outras que circulam da internet, esses corpos dançantes sob
um fundo branco. No entanto, não fica claro o que realmente se passa: os indivíduos se
entregam à folia da festa, estão discutindo ou brigando?
Olivia Ardui, curadora, para a exposição “Esboço para uma coreografia”
“
Possuidor de um desenho primoroso, Pedro Marighella constrói, muitas vezes, suas obras representando multidões. O detalhamento e o movimento das figuras representadas, simplesmente com traço azul sobre o fundo branco, que descrevem confusões e brigas, se opõem à leveza do traço que lembra a composição de cores dos azulejos portugueses. Sua pesquisa foi feita em eventos de grandes aglomerações humanas, como o Carnaval e as festas populares da Bahia, quando saía tirando fotografias com uma câmera disfarçada em uma lata de cerveja. Marighella é um artista que consegue, sem se utilizar de estereótipos, um trabalho com inspiração regional sem perder a dimensão universal de sua arte.Matilde Matos, curadora e pesquisadora, para o livro “50 anos de Arte na Bahia – 2ª edição ampliada”
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Pedro Marighella, baiano de Salvador, é neto de Carlos Marighella e neto de Maria Rita, uma bela negra, e um operário italiano. Seu grande mural, construído do lado de fora do Museu Afro Brasil, se contrapõe à paisagem do Parque do Ibirapuera. Esse mural pintado em azul reflete um artista voltado a registrar a multidão imaginária de uma grande cidade, um turbilhão de gente que se aglomera em ação, uma metáfora política com ritmos, formas, linhas, massas, para falar da paranoia de um mundo em transformação crescente e desesperado.Emanoel Araujo, curador e diretor do Museu Afro Brasil para a exposição “A nova mão Afro-brasileira”