Milena Ferreira investiga a estética da ruína como lugar de memória e pertencimento no cenário urbano. Reside e trabalha em Salvador, onde desenvolve uma produção artística com base nas suas vivências citadinas arruinadas em meio ao centro antigo.

Sobre seu trabalho, o gravador e professor Evandro Sybine escreveu: “Na pesquisa da artista gravadora Milena Ferreira, percebo esse rumo, no labor do ambiente gráfico, sua atenção aos questionamentos que surgem com a dinâmica do estúdio, sempre respeitando o espaço na prática e alcance de um método, uma forma de construção original e surpreendente em cada etapa. As suas “pequenas“ reflexões sobre o material transformam a produção no máximo da sua exigência, na modelagem do seu conceito, algo que a gravadora busca com muita investigação e dedicação”.

Projetos selecionados incluem participações em exposições como a 6ª Edição da Bienal do Sertão de Artes Visuais (2023), em Juazeiro do Norte, “Encruzilhadas da Arte Afro-brasileira” (2023/2024) com curadoria de Deri Andrade no CCBB SP, o 33º Programa de Exposições do Centro Cultural São Paulo (2024) e mais recentemente a 21ª Edição do Programa de Exposições do MARP (2024), em Ribeirão Preto. Milena Ferreira também é uma das criadoras do CAB – Circuito de Arte em Boteco, em Salvador.
Milena Ferreira investigates the aesthetics of ruin as a place of memory and being a part of the urban scene. She lives and works in Salvador, where she develops an artistic production based on her personal urban experiences in the city’s ruined historic center.

About her work, engraver and professor Evandro Sybine wrote: “ In the research of envraving artist Milena Ferreira, I perceive this direction, in the work of the graphic environment, her attention to the questions that arise with the dynamics of the studio, always respecting the space in practice and reaching a method, an original and surprising form of construction in each step. Her “little” reflections about the material transform production to the maximum of its demand, in the modeling of its concept, something that the artist seeks with a lot of research and dedication”.

Selected projects include participations in exhibitions such as the 6th Edition of Bienal do Sertão de Artes Visuais (2023), in Juazeiro do Norte, “Encruzilhadas da Arte Afro-brasileira” (2023/2024) curated by Deri Andrade at CCBB SP, the 33rd Programa de Exposições do Centro Cultural São Paulo (2024) and more recently the 21st Edition of PRograma de Exposições do MARP (2024), in Ribeirão Preto. Milena Ferreira is also one of the creators of CAB – Circuito de Arte em Boteco, in Salvador.

Obras disponíveis











No campo gráfico, especificamente, nas técnicas tradicionais da gravura artística, temos várias possibilidades, na fertilidade do fazer, podemos seguir com a forma ensaiada e praticada nos diversos atos e modalidades do processo ou romper alguns limites, o gosto e busca pelo equilíbrio, observar com atenção todo o percurso de criação, acaba sendo uma meta para muitas pessoas.

Na pesquisa da artista gravadora Milena Ferreira, percebo esse rumo, no labor do ambiente gráfico, sua atenção aos questionamentos que surgem com a dinâmica do estúdio, sempre respeitando o espaço na prática e alcance de um método, uma forma de construção original e surpreendente em cada etapa. As suas “pequenas“ reflexões sobre o material, transformam a produção no máximo da sua exigência, na modelagem do seu conceito, algo que a gravadora busca com muita investigação e dedicação.

A sua influência no “modus” da nossa escola, a escola baiana da gravura, essa forma de se envolver com a máquina de impressão, fica evidente na mancha das suas estampas, a força da “gráfica” está presente, a marca no papel pesado, os seus ruídos, as construções e desconstruções (essas, sem dúvidas e rompendo com a dificuldade oferecido pela matéria), onde tudo se transforma em criação, em suas séries, em sua obra gráfica.

Evandro Sybine

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